terça-feira, 26 de maio de 2009

Pipoca "NO" microondas e não "DE" microondas

ADORO PIPOCA


Como quase toda criança adora pipoca (como eu), deixo aqui uma dica para as mães, uma receita de pipoca "NO" microondas e não pipoca "DE" microondas.

Sempre consumi pipoca de microondas por ser mais prático o seu preparo, mas depois de ler uma reportagem no G1 sobre possíveis danos causados pelos "vapores amanteigados" da pipoca de microondas eu resolvi experimentar essa nova receita (e num é que dá certo mesmo!!):

Ingredientes:

- milho comum para pipoca
- água

Preparo:

- Encha a sua mão de milho de pipoca comum em um prato refratário, acrescente 1 colher de sopa de água
- Coloque no microondas com a tampa, por mais ou menos 5 minutos
- Para cada punhado de milho, colocar 1 colher de sopa com água

quinta-feira, 21 de maio de 2009

E por falar em brincar...

Aí vai um link da Revista Crescer onde você escolhe a idade e o local da brincadeira e sai uma lista de sugestões de brincadeiras!!

domingo, 17 de maio de 2009

Até os seis anos, o mais importante é brincar livremente!



Alfabetização precoce

[...] ATÉ OS SEIS ANOS, O MAIS IMPORTANTE É BRINCAR LIVREMENTE PARA DESFRUTAR A PRIMEIRA INFÂNCIA, QUE DURA TÃO POUCO

Muitos pais de filhos com menos de seis anos andam afoitos para que estes se iniciem nas letras e nos números, aprendam conteúdos específicos na escola, tenham acesso a outra língua etc. Estudos mostram que essas crianças têm alta capacidade de aprender.

Muitas escolas, atentas a esse anseio, passaram a ofertar estímulos para a alfabetização precoce. Os pais, em geral, ficam satisfeitos com esse procedimento e orgulhosos das conquistas dos filhos. Mas essa atitude é boa para as crianças?

Nossa reflexão a esse respeito não pode se basear em estudos sobre vantagens e desvantagens da alfabetização antes dos seis anos. Tal discussão está posta há tempos e não permite conclusão, já que especialistas se dividem em posições opostas e se fundamentam em pesquisas científicas. Talvez o melhor caminho seja pensar em alguns efeitos da introdução precoce da leitura e da escrita.

O primeiro deles é que um bom número dessas crianças não aprende as letras e passa a apresentar o que se convencionou chamar de dificuldade de aprendizagem. Pasmem: muitos médicos têm recebido pais torturados cujos filhos com três, quatro ou cinco anos não acompanham os colegas em tal aprendizado.
Esse fenômeno ocorre porque nem toda criança se interessa por aprender a ler e a escrever o nome dos colegas ou simplesmente não está pronta para enfrentar o processo de alfabetização. Como a escola, em geral, não tem metodologia para lidar com grupos de alunos com diferenças de ritmos e de maturidade entre si, acaba por tratar a média como norma. Assim, crianças que não se situam nessa média costumam ser suspeitas de apresentar algum distúrbio de aprendizagem.

O segundo efeito da alfabetização precoce é que ela contribui para o desaparecimento da infância. Que crianças pequenas já carreguem grande parte do peso do mundo adulto porque não conseguimos mais protegê-las dele é fato. Mas colocá-las intencionalmente nesse mundo é bem diferente.
Até os seis anos, o mais importante é brincar livremente para desfrutar o que pode da primeira infância, que dura tão pouco. Claro que algumas se interessarão pelas letras espontaneamente. Que isso seja tratado como brincadeira, então.

Acelerar a aprendizagem na esperança de uma melhor formação para o futuro é ilusão e equívoco de nossa parte. Cabe aos pais e às escolas a defesa intransigente do direito que a criança tem de ter infância, já que tudo o mais conspira para o desaparecimento dessa fase. Nossas escolhas mostram se realizamos isso ou não.

ROSELY SAYÃO , psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)

sábado, 9 de maio de 2009

Feliz Dia das Mães


presente de dia das mães mais lindo do mundo :)

TODAS AS MÃES

"Mãe carinhosa, mãe dengosa
Mãe amiga, mãe irmã
Mãe sem ter gerado é a mãe de coração

Mãe solidão,
Mãe de muitos, mãe de poucos
Mãe de todos nós, Mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe-pai: duas vezes mãe

Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe dos simples e dos pobres
Mãe dos que nada têm e dos que tudo têm
Mãe do silêncio, mãe comunicação

Mãe dos doentes e dos sãos
Mães dos que plantam e dos que colhem
Mãe de quem nada fez e de quem compra feito

Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram, mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados

Mãe que sorri, mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe, simplesmente mãe".


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Dependência, choro e responsabilidade

(texto de Mario Lima - Espaço Aobä - Acompanhando mães e pais - www.aobabebe.com)

Moro em uma casa cujo muro de uns quinze metros fica bem ao lado de uma escola. A escolinha vai do berçário até o maternal, e algumas tardes quando faz calor e as janelas ficam abertas não tenho como não ficar impressionado com o barulho do choro das crianças. Trata-se de uma das escolas mais caras da cidade e tenho certeza que os pais se orgulham de poder dar o melhor para os seus filhos. Mas isso não impede que os bebês continuem chorando. O que me deixa o coração mais apertado são os bebês de colo, que passam a maior parte do dia aí. Da pra identificar pelo timbre e pela insistência o choro que alguns deles não têm mais do que quatro ou cinco meses.

Por mais incompreensível que isso pareça pra mim que sou pai de uma menina de um ano e de um menino de três, sei que algumas pessoas iriam argumentar: mas será que é tão terrível chorar assim? Vai chegar uma hora que o bebê vai parar de chorar, não é? E se ficarmos sempre a disposição da criança, por qualquer chorinho, ele não vai ficar muito dependente? E depois, não vai acabar sofrendo pra viver em sociedade?


Dependência. É engraçado, às vezes quando acompanho a minha esposa na apresentação dos wraps slings (panos para carregar o bebê) o comentário que ouço com freqüência é: – carregar e ficar com o bebê tão próximo assim não vai fazer com que ele fique muito dependente? Também na França, onde vivi com minha família, pude observar que a grande preocupação das mães era que os seus bebês não ficassem dependentes delas, pois assim elas poderiam voltar mais cedo a trabalhar ou ter outra atividade. Muitas justificavam não ter nem começado a amamentar para justamente não criar essa “dependência”, pois saberiam que em quatro meses após o nascimento já teriam que voltar a exercer suas profissões.

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Vivemos em um mundo que não reconhece o choro das crianças assim como não reconhece as suas necessidades mais básicas de proximidade e de afeto. Vivemos em um mundo que separa as pessoas, cada vez mais cedo, e onde os vínculos se fragilizam pouco a pouco. Vivemos em um mundo onde a responsabilidade dos pais se dilui e já não se sabe mais quem é que deve assumir a educação dos filhos.

É preciso estar ciente que uma criança é sim inteiramente dependente, e de que são os pais os verdadeiros responsáveis pelo seu bem estar. Se uma criança chora é responsabilidade dos pais atenderem esse choro, e não de alguma forma evitar ouvi-lo.
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Na verdade, ao deixar voluntariamente um bebê chorar, os pais ou o substituto maternal estão criando um homem que mais tarde poderá ter dificuldades para reconhecer o seu valor, para se ouvir e ser ouvido, e, sobretudo que não acreditará na relevância das suas necessidades. Ao deixarmos um bebê chorar simplesmente, temos grandes chances de estarmos criando um indivíduo perigoso, capaz muitas vezes das maiores violências, pois assim como ele aprendeu a não ter suas sensações e necessidades reconhecidas terá dificuldade de identificar e de reconhecer as necessidades dos seus próximos.

Essa “dependência” nos primeiros anos é necessária e fundamental e ela não dura pra sempre. O interessante é que como na lei física da ação e reação, quanto mais se dá nos primeiros meses em termos de proximidade, mais a criança reage para se liberar e por si só vai se fortalecendo e construindo por si mesma a sua independência, pois ela também já vem “programada” com uma natural necessidade de autonomia.


(texto de Mario Lima - Espaço Aobä - Acompanhando mães e pais - www.aobabebe.com)